Pode-se afirmar que muitos dos prejuízos que são causados anualmente, direta ou indiretamente, acontecem em função da formação de depósitos em forma de verniz.
O primeiro passo na busca de soluções para o problema de verniz em equipamentos deve se dar na direção de se compreender as causas primárias do fenômeno. A principal causa do envelhecimento de um óleo lubrificante se define como processo denominado "oxidação" e a cadeia de reações responsável pela formação de depósitos em forma de verniz gera parte do que é dito "ciclo de vida do verniz", ilustrado no esquema abaixo:
Figura 1 - Ciclo de vida do Verniz
O momento inicial do "ciclo de vida do verniz" origina-se com o processo de oxidação do óleo lubrificante. Os subprodutos da degradação oxidativa são solúveis no óleo lubrificante e o processo dá início quando a aditivação antioxidante (ex. fenóis e aminas) sofre depleção a ponto de não mais restringir o fenômeno. O processo avançando sem que nenhuma ação corretiva seja tomada leva à aglomeração dos compostos oriundos da oxidação, à sua condensação e, por fim, à sua polimerização, momento no qual se presencia a criação de macro-moléculas de elevado peso molecular. Os citados compostos agregados, geralmente de dimensões inferiores a 0,1 micron, são menos solúveis no óleo lubrificante e, dependendo da temperatura do fluido, tendem a se precipitar e dão origem a partículas pegajosas e altamente adesivas que são denominadas genericamente de "contaminação macia".
Figura 2/3 - "Contaminação macia": depósitos pegajosos e adesivos
Após isso, os mencionados contaminantes tendem a se aglomerar e aumentar em dimensão até formarem depósitos aderentes que se fixam aos servo-mecanismos e outros componentes críticos. Estes compostos aglomerados são o ponto de partida para a formação de mais precipitações que darão origem a depósitos em forma de verniz. Verifica-se, neste ponto, um comportamento biunívoco em questão de solubilização, precipitação, aglomeração e formação de depósitos em forma de verniz, confirmando, com isso, que estamos diante de fenômenos reversíveis.
Caso a temperatura do óleo lubrificante se eleve, as grandes moléculas insolúveis, precipitadas, podem voltar a entrar em solução no fluido. Neste ciclo, as fases iniciais da oxidação e polimerização são as únicas que não podem ser revertidas.
Esta é uma introdução ao tema de formação de verniz. Fique atento para a segunda parte, que será lançada em breve.
Dito isso, a Unax Offshore tem o orgulho de oferecer um novo serviço: A Análise de Verniz.
Agora nós já estamos fazendo, com exclusividade, os testes MPC e Ruler, que servem para a detecção de verniz no sistema. A Unax está trazendo não só a análise, mas também a solução para o problema, ou seja, a remoção do verniz. Fique atento aos próximos posts para saber mais.
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