A Unax Offshore, em meados de 2016, desenvolveu o Projeto CID (Confiabilidade, Integridade e Disponibilidade), alinhado às normas de Gestão de Ativos ISO 55000/55001/55002, IAM – Institute of Asset Management e BS – British Standard PAS 55. Nossas soluções, alinhadas ao Projeto CID, levam para nossos clientes a melhor estratégia para aplicação da Gestão de Ativos no monitoramento e conservação de seus equipamentos.
Observando as necessidades do mercado On e Offshore, inauguramos um setor ativo-intensivo, cujo negócio está fundamentado na operação de ativos físicos. Este setor atua no gerenciamento e controle dos ativos do cliente, estabelecendo e monitorando informações de onde e quando devem ser substituídos, não somente quando estão irremediavelmente danificados, mas também quando:
- Os custos operacionais e/ou de manutenção durante a vida remanescente do ativo excederam o custo de substituição;
- Há risco iminente de falha do ativo;
- O impacto de uma provável falha supera o custo de substituição;
- Uma provável falha pode comprometer a confiabilidade e a segurança do sistema e de pessoas;
- Os ativos tornaram-se obsoletos e ineficientes para operar e manter o negócio;
- Os ganhos com a substituição implicam em melhoria de indicadores relativos à segurança de pessoas, do meio ambiente e desempenho da empresa.
Observamos que a liderança e a cultura do local de trabalho são determinantes da percepção de valor da funcionalidade e aplicabilidade da Gestão de Ativos nas áreas On e Offshore.
Entendemos que nosso modelo de Gestão fornece garantia de que os ativos vão cumprir e desempenhar sua função através da vida útil de projeto ou até mesmo o prolongamento da vida útil do equipamento com a aplicação da Gestão de Ativos em seu correto contexto.
Partindo-se da premissa que ativo é o que gera valor para a organização, podemos considerar crítico aquele que gera maior valor dentro do escopo estabelecido. Também podemos dizer que o fato de um ativo ser considerado ou não crítico pode ser determinado em função da importância deste elemento e das consequências de sua ausência ou falha. Em algumas situações, um mesmo tipo de ativo pode ser crítico e em outras não, dependendo da sua aplicação e das condições de “backup” em caso de falha. A conclusão do que é um ativo crítico e do que é um ativo não crítico parece bem simples e facilmente compreensível quando se conhece a sua aplicação dentro da operação.
Resumidamente, pode-se dizer que a característica de um ativo ser ou não crítico é diretamente proporcional à função que este exerce na operação. Portanto, podemos ter ativos que em determinadas empresas são considerados críticos e em outras não.
Para avaliação de ativos críticos, utilizamos o Projeto CID para auxiliar a classificação, sabendo que esta é uma tarefa importante para a Gestão de Ativos, pois os críticos serão necessariamente monitorados com mais detalhes. Assim, os ativos agrupados em críticos e não críticos devem, de forma geral, ser analisados, monitorados e ter seu desempenho avaliado individualmente e em grupo, onde cada ativo tem uma função única.
Desta forma, todo o planejamento será estruturado dentro de um documento chamado SAMP – Plano Estratégico de Gestão de Ativos, que estará alinhado ao Plano SMART.
- S “Specific” = específicos;
- M “Measurable” = mensuráveis;
- A “Achievable” = alcançáveis;
- R “Realistic” = de acordo com a realidade da organização;
- T “Time-based” = com base no tempo de sua atuação.
Após todos os levantamentos realizados ou determinação dos clientes, determinamos o melhor método para o monitoramento e preservação do ativo. Esse monitoramento poderá ser realizado por sensores ópticos online que medem a degradação, detecção, classificação por tamanho/origem e contagem de partículas presentes em um fluido, ou preservação através de VCI (Inibidor Volátil de Corrosão) ou VPI (Inibição de Corrosão por Vapor), entre outros.
A Gestão de Ativos marca o início de uma nova era para empresas das áreas On e Offshore, algo a ser praticado por quem busca excelência e redução de custos com manutenção e falhas em seus negócios. Não se limita ao gerenciamento de cuidado, mas transcende as barreiras operacionais para influenciar nas estratégias do negócio.
Luiz Macário
Acessor Técnico Comercial da Unax Offshore
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