Essa contaminação pode causar aumento da viscosidade, criar emulsão e gel, formar ácido glicólico, falha nos filtros e uma lubrificação pobre.
Estamos falando da contaminação por Glicol.
Em equipamentos que utilizam líquidos para troca de calor em seu sistema, nos quais contêm glicol em sua base, é possível que haja fuga desse líquido para o compartimento do óleo lubrificante. Essa contaminação pode ocorrer através de juntas e vedações defeituosas, rachaduras nos cabeçotes ou problemas de corrosão.
Quando isso ocorre, o glicol pode atacar os aditivos do óleo, ocasionando a aglomeração de produtos em suspensão e formando compostos ácidos. A acumulação desses sólidos trará como consequência o espessamento do óleo, ou seja, o aumento da viscosidade.
Essa contaminação é sinal de um grave problema, que não pode ser resolvido apenas realizando a troca de carga do lubrificante. A primeira coisa que deve ser feita é investigar a fonte de contaminação, por onde está havendo a fuga desse líquido refrigerante para o compartimento do lubrificante. Após identificar e sanar essa fuga, é fundamental checar todo o sistema para verificar se há alguma peça defeituosa e trocá-las.
Através de análise periódica de lubrificante, podemos identificar essa contaminação bem no início, antes que ela tenha danificado todo o sistema. A contaminação por glicol pode ser detectada por diversos métodos, incluindo:
- Ensaios de teor de glicol;
- Espectrometria de elementos, onde a combinação de altas concentrações de sódio e potássio pode indicar a presença de glicol;
- Infra-vermelho, entre outros métodos.
Priscila Meneses
Líder do laboratório Unax Offshore
CRQ-III 03424438
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